Sobre

Fotografia pra mim sempre foi pra me sentir livre. Me sentir completa, me ver e fazer com que as outras pessoas se vejam de outra forma, com mais cuidado. Eu acredito de verdade na capacidade de ressignificação da fotografia.

Onomatopeia é uma figura de linguagem que representa sons e murmurinhos, principalmente em Histórias de Quadrinhos: "zum zum'', ''tique taque' e ''toc toc "são onomatopeias.

Quero dar voz aos outros assim como a fotografia possibilitou que eu me expressasse e materializasse. Eu nunca me senti representada por nada que eu via nas mídias: filmes, séries, fotografia, nem mesmo nas artes. Eu não me vejo em boa parte das empresas que eu consumo, nem nos conteúdos por aí. Por isso fundei o Onomatopeia: é a tentativa de dar certa representatividade e voz pras pessoas que são parecidas comigo.

Eu não tiro fotos. Eu registro a vida em movimento, o imperfeito, a poesia dos dias. Eu não falo com palavras, falo com imagens, falo através das histórias das pessoas. Por isso, chamo meu estilo de fotografia afetiva.

Te mostro uma versão sua que você nunca tinha visto. E te empresto meu olhar pra você ver sempre que sentir saudade de você.

Fotografia, pra mim, não é sobre tornar tudo bonito e perfeito e sim pra te mostrar que existe beleza no meio do caos no seu cotidiano, na sua vida, no seu corpo. Um ensaio fotográfico é uma troca, algo construído em conjunto com você. Por isso, ele é personalizado, exclusivo e único.

Depois do ensaio, faço uma curadoria cuidadosa das fotos e edito pra ressaltar sua beleza natural. Não acho que ninguém deve ser corrigido, e, por isso, não altero suas características inatas e únicas. A edição, (assim como o ensaio todo) é sempre feita pra valorizar o melhor em você, nunca pra te transformar em quem você não é.